Existe um verdadeiro universo de opções de modelos de gestão disponíveis para adotar na condução dos negócios de sua empresa. São tantas siglas que parecemos estar em meio a um processo eleitoral, dos quais cito alguns: TQM, Lean, ISO, BSC, JIT entre outros.
Mas, para a sua empresa, qual é o melhor? Como escolher o modelo a adotar?
Para começar, uma definição de gestão empresarial, que pode ser tida como um modelo de trabalho, orientado por uma política de valores, capaz de planejar, alocar e gerir recursos, ações, iniciativas, princípios, valores e estratégias, que visa alcançar os objetivos propostos.
A primeira ação do empresário é tomar conhecimento sobre os diversos modelos, aprender um pouco sobre cada um. Isto lhe traz, além do aumento de conhecimento, argumentos e embasamento teórico para a escolha deste ou daquele sistema.
O segundo passo é procurar empresas que possuam aquele modelo de gestão aplicada e, ao conversar com as pessoas envolvidas no dia a dia daquele modelo, e somar este conhecimento prático ao teórico, previamente realizado. Somente este contato com a experiência prática pode dar o real entendimento sobre o modelo, seus prós e contras.
Uma informação importante: toda empresa é diferente, mesmo que atuem no mesmo setor, cidade e/ou produto. Algumas das coisas que as empresas possuem diferentes são: fornecedores, clientes, colaboradores e capacidade produtiva, pelo menos.
Assim, não há como aplicar integralmente e sem adaptações o modelo de gestão de uma empresa em outra. São necessárias alterações, adequações e o alinhamento com as intenções definidas no planejamento estratégico.
Porém, não se iluda. Nem sempre um único modelo de gestão consegue atender a toda a demanda da empresa. Quase sempre a gestão da organização é uma união modelos: um para a gestão de pessoas, outro para processos, outro para meio ambiente e assim por diante.
Para compor este “mix” de modelos, deve-se considerar o produto da empresa, sua localização geográfica, as características dos colaboradores, a curva de aprendizado do modelo, o tempo e custo de implantação e, muito importante, a visão que o cliente tem do produto da empresa.
O que é certo é que esta união de modelos que o empresário e sua equipe escolher deverá atender a algumas premissas:
- Auxiliar a reduzir o uso de recursos;
- Criar mecanismos de controle efetivos; e
- Proporcionar crescimento/melhoria constante.
Isso porque, quem sempre faz a mesma coisa, tem sempre o mesmo resultado. Se você, empresário, quer ter resultados melhores, tem que estar em melhoria constante, pessoal e profissionalmente, assim como sua empresa.
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*Artigo publicado na Revista Mercado Brasil