Bertero faz uma defesa ao desenvolvimento da Teoria da Contingência Estrutural, a partir do que ele classifica como “o mais amplo conjunto de trabalhos publicados lidando com Análise Organizacional”.
O autor busca comprovar sua tese a partir da utilização das variáveis tamanho e meio ambiente.
O tamanho das organizações sofria grande impacto à época da pesquisa do autor, principalmente no tocante às questões de reengenharia e downsizing e o ambiente por ser variável decisiva nos dias atuais, sendo a capacidade ou incapacidade de readaptação a um ambiente de negócios significado de sucesso ou insucesso empresarial.
Por isso a importância dos escritos acerca da Teoria Contingencial na opinião do autor, envolvendo, principalmente, as questões de gestão estratégica e mudança e transformação organizacional.
Ademais, o autor considera um sinal de maturidade, devido à impossibilidade de se definir uma única melhor maneira de se gerir os negócios, o que reflete na não análise administrativa sem a devida contingencialização relativizadora.
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Referência
BERTERO, Carlos Osmar. Nota técnica: teoria da contingência estrutural. In: CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter (Org). Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. v.1. Cap. 3, p. 134-136.
Resumo confeccionado durante o programa de mestrado da UDESC/ESAG
Disciplina: Estudos Organizacionais
Professor: Dr. Mauricio C. Serafim